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Alta estação: A nossa malhação da Record/ Felicity Brasileira

 




Nessa grande missão de tentar decifrar novelas brasileiras antigas, fazemos nossa primeira parada em uma série disponível no play plus (O streaming da Record que só assinamos durante o período de fazenda) que se chama Alta Estação. Onde temos claramente uma tentativa da Record de fazer uma novela para o público teen dos anos 2000, coisa que a globo mostrou que daria certo em seu famoso formato malhação. Eu chamo essa novela de Felicity Brasileira baseando-se que no primeiro capítulo de ambas as produções temos uma garota superinteligente se formando no ensino médio e que decide furar os planos que tinha com seus pais para ir à uma universidade totalmente diferente, apenas para sair em busca de um garoto que gosta. (Sim... temos aqui uma burrice de garotas que mudam totalmente sua vida por meninos que simplesmente nem lembram que elas existem).

No primeiro capítulo, nossa heroína briga com os pais, desiste de fazer medicina em Minas Gerais (que dor!) e parte para o Rio de Janeiro com o intuito de fazer biologia na mesma faculdade que o menino estuda. Contudo, como se já não bastasse a triste queda que obviamente sabemos que ela vai levar no futuro, a moça ainda desce em um desses pontos de beira de estrada e acaba não vendo o ônibus partir, tal qual Central do Brasil, e decide (Na ideia menos inteligente e mais de mocinha de novela.) pedir carona a um cara metido a hippie, meio estranho, que a leva para um local totalmente inóspito e tenta atacá-la. Todavia, ela foge para uma das casas mais próximas onde uma senhora a ajuda a se esconder do guri e no seu, carro interiorano em alta velocidade, alcança o ônibus e coloca a nossa Felicity brasileira de volta ao seu destino (O episódio realmente começa com uma sequência de tirar o folego e isso eu tiro o chapéu para a Record).

Chegando ao Rio ela vai direto a república (Que vibe Old School maravilhosa!) e é recebida pela maravilhosa Andréia Horta, super jovenzinha descolada dos anos 2000, que faz com que a gente e a personagem se sintam em casa ao seu lado e, aqui entre nós, eu por adorar a atriz transferi parte da simpatia para personagem. A jovenzinha descolada arruma um emprego em um bar universitário, controlado por um nordestino gente boa, para a garota de Minas.

Finalmente ao encontrar o seu grande amor ela descobre que o garoto nem lembra o nome dela e que tem uma namorada o que faz a garota duvidar de que aquele local seja realmente para ela, porém ela é convencida a tentar ficar um pouco mais não por causa do garoto, mas por ela mesma, apesar de ela ter que assistir a triste cena dele beijando a namorada dele na frente dela enquanto derruba as bandejas do bar em meio a um show de música romântica (Meus amores, que final de capítulo!)

Nesse primeiro episodio conhecemos ainda Guilherme Borry, tão jovem e tão fofo, e o Vergniaud Mendes como o monitor gentil que irá disputar a nossa protagonista com o cafajeste. Ambos os personagens muito bem apresentados nessa primeira impressão.

O que eu devo dizer é que essa novela teve um início muito bom e que dá uma vontade de assistir mais capítulos para ver o desenrolar dessa história, sendo por isso, digna de sua maratona.  


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